quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Natal Caitá Supermercados


Natal chegou na minha
mesa esse ano de balaio.
Para o Caitá foram muitas
peças para ponto de venda,
vt, outdoors, áreas públicas,
adesivos... Desenhei e
dei volume em todos os
elementos com centenas
de layers por arquivos, o
que rendeu frases lindas
vindas dos artefinalistas do
tipo: "Gica eu vou te matar!"

Storyboard Natal Pittol


Um Noel com ginga e boa voz
anima esse vt de ofertas para o
Natal Pittol.
O jingle foi feito pela technológica
com um briefing muito longo meu.
A parte que sempre me faz rir nesse
vt é justamente o da oferta onde muitos
Noéis parecem estar se preparando pra
São Silvestre.

É natal, é natal, já é natal!


Um caminhão de
peças de Natal para
criar para Pittol, creio
que não vi metade delas
já que os fiéis escudeiros
da Única iam montando
as peças auxiliares da
campanha.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Prévia campanha de Natal


Essa campanha vai demandar
tempo e muitas peças diferentes.
A imagem é uma cosquinha do
que será a campanha.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Toy art de feltro: JOE THE PIRATE


Ficou parado durante e
depois da mudança, mas
finalmente Joe o Pirata
saiu do papel e dos moldes
iniciais pra virar este toy art
de 45 cm.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A menina de 30 anos

No meu último aniversário pedi pra que meu melhor amigo não comprasse um presente, mas que escrevesse um. Ele resgatou nossa infância e adolescência em um texto curto e fabuloso. O texto abaixo é muito bom, fantástico, e é a cara do Cleber.




há quanto tempo foi? ela passava aquela hora, calçando tênis surrados que seguravam sobre os tornozelos as joelheiras, pernas branquíssimas cortadas apenas por esfolões e marcas de cicatrizes, talvez feitas pelas pedras daquela mesma rua de calçamento irregular onde brincou na infância, naquele tempo os vizinhos ou quase vizinhos, amigos ou quase amigos jogavam vôlei na rua, uma rede suspensa com a ajuda de um abacateiro e outra árvore que já não lembro que nome tinha, ela vestia camiseta preta de músicas que eu também gostava, jogávamos vôlei todas às tardes, principalmente, por minha parte, por causa de outra menina que agora não vem ao caso, além das camisas pretas tínhamos vários amigos em comum, na verdade eram amigos incomuns que de comum dividiam a vontade de experimentar a vida, trocamos a quadra improvisada pela calçada de três irmãos, sepultura no dez, cigarros e calças rasgadas, horas no terraço contanto e ouvindo histórias de alucinação, teto, festas, era como se estreássemos o mundo ali, paridos num sábado qualquer, pretos de fumaça nos colocávamos de boca seca na calçada da Pati, a única que não parecia se divertir com nossa revolução sem causa, Pati era a dona da casa, vez por outra, a Pati queria nos varrer de lá com sua vassoura, mas com o tempo ela se acostumou e acabamos fazendo parte da família, a casa da Pati ficava a uma quadra de nossas casas, aliais dividíamos a mesma quadra, um pedaço de mundo, não era vizinha de frente, nem de lado, mas sim, aos fundos, nossas casas eram ligadas por um terreno onde o pai dela plantava mandioca e milho, onde por vezes fizemos um atalho para nossos planos para mais tarde, todas as ruas do bairro tinham nomes de países ou cidades, eu morava na Berlim, ela morava na Bolívia, ficamos próximos, ela trabalhava numa gráfica, eu vagabundeava e de vez em quando ajudava meu pai com pequenos serviços de marcenaria, ela tinha um jeito peculiar de caminhar, o corpo subia e descia, como se embaixo dos seus pés houvessem duas molas que a impulsionavam para cima, os cabelos também lembravam molas, encaracolado-castanho-claro, depois preto-pintado, voz e celebro pulsantes, sorriso metálico, lembro dos tempos do freio de burro, ela andava com aquele negócio na boca e era muito estranho, menos para ela que parecia nem ligar, à noite quando eu estudava no Marechal Bormam voltava de ônibus para casa, ela vinha a pé do Zélia onde eu também estudara, mas já tinha sido expulso, eu fui expulso de todos os colégios que estudei, mas é claro que isso não vem ao caso, ela me esperava no ponto de ônibus para contarmos o que tinha rolado naquele dia, depois ela foi para a faculdade estudar artes visuais, desenhos, esculturas, gravuras, ela sempre me contava tudo, estudar eu não estudava apenas ia ao colégio para matar aula, beber cachaça e ir ao fliperama, às vezes à tarde ela ia fazer serviço de banco e passava no fliperama, além de mim também tinha um dos nossos o nego Beto que se chamava Umberto e se perdeu pelo mundo, coca-cola, uma ou duas fixas e lá ia ela com os boletos na mochila, a mochila era um acessório obrigatório no seu vestuário, ela continuou enlouquecendo na faculdade, eu continuava vindo do colégio onde os anos escolares pareciam parar no tempo, há quantos anos foi? o tempo! sabemos muitas coisas um do outro, coisas que só admiti para ela, confissões e desatinos, minhas dores, remorsos, meus cabelos brancos, dores nas costas, meu mau humor, meus cabelos brancos, sim, há quantos anos foi mesmo? de felicidades baratas, sanduíches no prato, fotos p&b, zilhões de partidas de sinuca, bitucas de cigarro divididas até a última ponta, voltar para casa cuspido, ralado depois de descer rolando uma rua, andar no marilda-movél sem soalho, sem um puto no bolso depois de ver um show de rock num bar de putas, fazer quilômetros andando de costas, quando deixamos escapar aquele tempo? de cintilações fugazes, porres tão homéricos que acordar no dia seguinte era um milagre, todas as nossas inseguranças e revoluções, onde encontrá-las? como engolir hoje esse gosto anestésico das nossas farmácias cheias de tudo? como recuperar aquela trilha sonora de walkman gravada em fita cassete e voltada na unha? com aquela voz que se ouvia de longe: o que tem na geladeira hoje?

Primavera, 2010.

Cleber

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Doodles


Esboçar, ou doodlear, é fundamental.
Já dá pra ter uma ideia se justamente
a ideia vai pra frente ou não nos
rabiscos iniciais.
Às vezes dá preguiça manter em dia
um caderno do artista, mas pra quem
frequenta aulas teóricas (duas pós no meus caso),
o caderno se torna o seu melhor amigo, sem falar
que você anota conteúdos da aula em
forma de desenhos.

Toy art de feltro: errrr

Esse eu preparei baseado no digital invaders.
Achei uma boa ideia fazer ele para a Psicóloga
do grupo Rüdiger que vai fazer as entrevistas com
os candidatos para as vagas de criação na Oca Marketing
Store, o que inclui a minha vaga. A reação dos candidados
olhando pra ele e criando uma situação com ele podem
ajudar muito a traçar o perfil da criatura (o candidato, não o toy).

Toy art de feltro: Alien Pernudo


Esse toy ficou beeem grande.
As pernas dele eram 8 cm maiores,
daí cortei pra ficar um pouco mais
proporcional. Esqueci de tirar foto
do detalhe da bundinha marcada dele.
O caderno de esboços está transbordando
de ideias para novos toys.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Invasão de toy art de feltro: planctuns


Sábado resolvi me enclausurar,
e toda vez que faço isso alguma coisa
surge. Nesse caso, esses planctuns
feitos em feltro verde neon.

http://www.flickr.com/photos/gibanes/

Toy art de feltro: Peter Pan

E depois de três noites,
entreguei esse Peter Pan.
Um dos meus favoritos até agora.
Eu avisei ela que ia ficar
a minha cara.
Espero que o formando
tenha gostado, well,
ele já deixou uma dezena
de recados no meu facebook
pedindo um toy antes de imaginar
que este estava sendo feito pra ele.

Esboço Peter Pan



E na terça a Fer me liga
pedindo se dava pra fazer
um toy até sábado, um
Peter Pan para uma
eterna criança que estaria
se formando em publicidade
no sábado.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Toy art de soft: Coragem2

Toy art de soft: Coragem


40 cm de altura, e só
falta gritar Muriel.
Acho que vou bordar veias
azuis nos olhos pra deixar
mais dramático.
eu e a máquina de costura
ainda vamos nos dar bem.
Bem, o pano acabou e agora
só volto a fazer toys lá pelo dia 5
quando eu trocar alguns toys
por metros de feltro.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Toy de feltro: múmia.


Múmia feita em co-autoria com meu
sobrinho de 5 anos que ordenou que
eu usasse "espaladrapo" de múmia nela.
23 cm de altura... e já foi.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Toys de feltro: "anienígena" observador


Toy em feltro, enchimento
em fibra siliconada.
Aproximadamente 20cm de
altura.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Toys de feltro: "anienígena" em pânico


Meu toy favorito.
Usei dois verdes pra frente e verso.
20 cm de altura, extremamente
resistente.

Toys de feltro: polvo "anienígena"



Meu sobrinho de dois
anos, Mateus, chama de "anienígena"
ou "balien", e agora eu chamo assim
essa linha de toys da Mad Dog Toys.
Com 20cm de altura e com toda
parte de baixo dos tentáculos em
tecido vermelho com bolinhas pretas.
Sem dono ainda.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Toy de feltro: Pinguin


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Promoção Portas Abertas Rüdiger Renault


Clique na imagem para ampliar.
Os ganhadores são pura felicidade,
e ainda restam milhares de prêmios
pra granhar na hora.
Se eu pudesse vinha todo dia tentar,
mas o regulamento não me permite
participar.

Coincidências: montamos o gato e
e a escada para uma ação especial
para a sexta-feira 13, uma semana
antes de descobrirmos que a Renault
Nacional iria veicular justamente escadas
e gatos.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Toys de Feltro: Tuelhinho 01



Esse coelhinho é o máximo
de fofo que consigo fazer.
O irmão branco dele já
está ficando macabro, assim
como o pingüim azul cheio de
dentes.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Toy de feltro: voodoo Oca


Aprendi uma lição, fazer e
deixar em casa. Adotado em
5 minutos pela Jaque,
atendimento-coordenadora da Oca
Marketing Store, e estranhamente
ele está presente desde então em
todas as reuniões e apresentações,
e muda de nome em cada uma delas.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Toys de feltro: Mad Dog.


Agora meu sobrinho
de 5 anos é meu consultor
de toys: "Porque agora você
faz um lobisomem usando
jeans rasgados, e a múmia
tem que ter faixa de verdade
e no final tem que fechar com
band aid". Esse mad dog
durou algumas
horas na minha mão.

Toys de feltro: Mr. Fox


Depois de 4 semanas
costurando, meus
sobrinhos de 2 e 5 anos
descobriram que sou uma
mina de ouro.
Meus "anienígenas", como
diz o menor, já se foram e
encomendas começam
a surgir.

Toys de feltro: pimentas


Finalmente fiz
um chaveiro
pra minha bolsa.
Ardidamente
simpáticas.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Redatora psicografando spot.


Preta Xavier
psicografando
um spot pra
Rüdiger Nissan.

Estagiários de redação da Preta.

Toys de feltro: um vício.


3ª semana (ou melhor, fim de semana) fazendo toys, e é um vício.
Voltei da balada no sábado e me vi
costurando 4 da manhã.
Hj chegaram feltros de SP, grande
Miri que fez seus "contatos" no
submundo do feltro.

Moldes toys de feltro.


Ok, não são moldes ideiais com
as partes separadas, muita coisa
acabo desenhando direto no tecido,
outras recorto o tecido direto, uma
bagunça. Ah, e claro, bonequinho voodoo, obrigatório fazer o primeiro.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Toys de feltro Gica, segunda leva.


Tô pegando o jeito,
não faço lá o tal
do ponto caseado
perfeito, aliás,
milagre lembrar o nome.
Mas viciei, minha cabeça
não pára de invetar novas
criaturas. Pandas loucos,
esquilos estranhos, pimentas
queridas, lobisomens e uma
infinidade de seres vão ganhar
o mundo tridimensional.
E ainda tenho os desenhos da
gaveta, aqueles esboços feitos
despretenciosamente que tomar
forma no feltro.